Finalmente terminei de ler mais um fantástico livro do Martin. Este volume teve uma melhoria bastante considerável em relação ao anterior. Podem ler
aqui a sinopse.
Tal como esperava, Jaime foi uma das personagens cujos capitulos mais ansiava por ler. A promessa que fez a Catelyn e que tem intenção de cumprir, o seu desapego cada vez maior pela irmã Cersei, e uma honra que está a começar a aparecer onde antes não existia. Quanto a essa honra não tenho a certeza se se pode chamar mesmo de honra, e não será mais adequado dizer que tem uma ideia de justiça que nem todas as personagens têm. Conseguiu conquistar Correrio como parte do seu dever mas não levantou qualquer espada contra os Stark nem contra os Tully.
Já Brienne era aquela personagem que cada vez que via o nome dela me fazia revirar os olhos. A demanda dela não me estava a interessar nada, ou porque ia exatamente pelo sentido contrário ao que devia ou porque os seus companheiros de viagem não eram propriamente as personagens mais interessantes. No entanto, quando ela encontrou Gendry o meu interesse despertou, tive esperança que acabassem por falar da Arya, isso não aconteceu, foi algo melhor ainda. Brienne descobriu que a Coração de Pedra era nada mais do que a sua Senhora, Catelyn. Esta não estava propriamente feliz com ela, acreditava que a Brienne a tinha traído em favor de Jaime. Como tal, fez-lhe um ultimato, ou Brienne matava Jaime ou lhe fariam um laço ao pescoço. Brienne recusou-se e foi enforcada, Martin diz que ela pronunciou uma única palavra ao morrer, não tenho qualquer duvida que tenha sido o nome de Jaime. Não queria que ela morresse, tinha esperança que adquirisse outro rumo na história, um ao lado de Jaime.
Sam chegou a Vilavelha, pelo caminho quebrou os seus votos com Gilly e foi convencido pelo falecido Meistre Aemon de que Daenerys era a única esperança, levando essa informação a uma Arquimeistre da Cidadela.
Arya continua em Bravos a servir, uma personagem que continuo a adorar pela sua garra, por tudo o que viveu e assistiu, pela sua coragem, uma personagem que me faz ansiar pelos seus capítulos, embora que poucos.
Em Davos descobrimos algo fantástico, a Princesa Arianne e o seu irmão Quentyn estavam prometidos a Viserys e Daenerys. É por isso, que Quentyn tinha sido visto no outro lado do mar, deverá ir ao encontro da sua prometida. Arianne não tem tanta sorte uma vez que Viserys morreu com um coroa de ouro. Fiquei admirada com esta noticia, mas gostei bastante deste rumo que a família Martell adquiriu. Não são dados muitos pormenores em relação ao estado de saúde da Princesa Myrcella.
Quem também se dirige para junto de Daenerys é Victarion Greyjoy que a pedido do irmão irá buscar a sua futura esposa. Não está à espera é que ele a queira para si como vingança.
Cersei, Cersei. Como eu te odeio. E como eu adoro o que te aconteceu. A querida Rainha queria livrar o seu querido filho da sua esposa, e o feitiço virou-se contra o feiticeiro. Viu-se destituida do que tinha e está a aguardar um julgamento que não parece ter um bom prognóstico. Quando pede ajuda ao seu irmão este ignora-a. Só tenho uma palavra: Adoro!
Agora o jogador mais perigoso da Guerra dos Tronos, Petyr Baelish. Eu odeio esta personagem (nunca me irei esquecer de que foi ele que traiu o Ned), mas gosto que ele queira devolver o Norte a Sansa. Bem sei que não é uma atitude altruísta, ele fá-lo porque também será bom para si. No entanto, a forma intrincada como constrói as suas teias é simplesmente excelente. Já a relação desenvolvida entre o pequeno Robert e Sansa é hilariante.
Mais uma vez Martin conseguiu deixar-me ansiosa por ler o próximo volume.
Boas leituras :)
