Sinopse:
A Guerra Mortal acabou e Clary Fray está de regresso a casa, em Nova Iorque, entusiasmada com o que o futuro lhe reserva. Está em treino para se tornar uma Caçadora de Sombras e saber usar o seu poder único e a mãe casar-se com o amor da sua vida.
Os Habitantes-do-Mundo-à-Parte e os Caçadores de Sombras estão, finalmente, em paz. E, acima de tudo, Clary já pode chamar «namorado» a Jace.
Mas tudo tem um preço.
Anda alguém a assassinar os Caçadores de Sombras que pertenciam ao círculo de Valentine, provocando tensões entre os Habitantes-do-Mundo-à-Parte e os Caçadores de Sombras, o que pode levar a uma segunda guerra sangrenta. O melhor amigo de Clary, Simon, não pode ajudá-la. Descubra o porquê.
Opinião:
A Cidade dos Anjos Caídos é um livro que me desiludiu de certa forma. Como já referi várias vezes esta saga não começou propriamente, para mim, com o pé direito, isto é, achei razoável, mas depois foi melhorando de volume para volume. Até que no suposto final da trilogia, A Cidade de Vidro, (mas que não era na realidade o final, se não não estaria aqui a dar a minha opinião) posso dizer que até me tinha conquistado, o balanço final seria positivo se tivesse terminado por aí. O problema é que não terminou.
Jace e Clary estão de volta a Nova Iorque e se pensavam que agora iriam ter a sua vida como um casal de namorados apaixonados, algo que nos foi deixado bem claro no último volume, estão enganados. A sua relação está frustrante e eu não faço ideia de como isto aconteceu de repente, tudo bem que nos é explicado algo, mas deixa-me com a sensação de que perdi algo, será que houve um livro pelo meio que saltei? Não, não houve, é mesmo assim... E é algo que seria bem simples de ultrapassar se estas duas personagens falassem uma com a outra, mas é obvio que isso não poderia acontecer! Se isso acontecesse o que seria do resto deste volume e dos próximos dois. Como eu disse, frustrante.
Simon foi sem dúvida a personagem que tomou as rédeas neste livro. Se algo de interessante aconteceu foi quando ele esteve em cena. O que não quer dizer que tudo à volta dele tenha sido positivo, mais uma vez não percebo esta escritora e o porquê de o envolver com Isabelle e Maia ao mesmo tempo, achei desnecessário e mais uma situação em que se as personagens comunicassem entre si não seria grande coisa.
Maia e Jordan juntamente com Magnus e Alec eram as histórias que apontaria o dedo e diria "Isto sim é o que eu quero ler!". Tiveram mais alguma relevância no desenrolar da história mas nada por aí além. Trocaria um destes casais, sem pensar duas vezes, por Clary e Jace, isto até Cassandra Clare não os arruinar também, okay se calhar estou a ser um bocadinho mázinha e exagerar, mas a palavra do dia hoje é mesmo frustação.
O final do livro foi para não variar, previsível (escusam de mandar os foguetes, sim, eu voltei mesmo a utilizar esta palavra neste volume). Afinal como poderia não ser? Tinha que acontecer o que aconteceu, porque pelos vistos ainda existem mais 2 volumes, e tem que haver "história", ou pelo menos algo parecido com isso.