Não é apenas uma pessoa, é o Pessoa. Uma pessoa que viveu dezenas de vidas, sob a pele de dezenas de heterónimos. Entre eles contam-se Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Bernardo Soares.
Lisboeta desde 13 de Junho de 1888, viveu em Durban até ter regressado à sua terra natal, em 1905 para viver com a sua avó. Vem trabalhar como tradutor depois de uma educação britânica. É sem qualquer dúvida um dos grandes marcos da literatura portuguesa a par de Luis de Camões.
"O poeta é um fingidor.Finge tão completamenteQue chega a fingir que é dorA dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,Na dor lida sentem bem,Não as duas que ele teve,Mas só a que eles não têm.
Boas leituras :)E assim nas calhas de rodaGira, a entreter a razão,Esse comboio de cordaQue se chama coração."
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